Sem medo do não Sem medo de perder Só que nem tudo é bom E você não vê. Eu criei o mito Eu faço escrito Todas as formas certas De ser. Mas cadê? Ao final O dia se vai, o sono chega, A noite simula Na perfeição falsa Eu choro, Sendo peão Palhaço Bufão... Que de tanto sofrer Cai no samba pra Esquecer Talvez assim Possa viver Embriagado e indiferente A magia Que é o perder. Copyright @ Carmo Senna, 2006