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Mostrando postagens de maio, 2017

- eu

imagem do filme corpo manifesto Na meia luz que fica quando a noite chega e me deito para ler, mesmo desatenta tive um irreconhecer de mim. Algumas fantasmagorias e impressões latentes sobre meu corpo bruxuleavam na retina, como marionetes no canto da lente da vida míope. Há momentos que não gosto dele, o corpo humano. Para mim, ele, parece um excesso, um lençol, ou melhor, uma roupa desarrumaa. Que com o passar dos anos vai criando dobras impossíveis de desfazer. Hoje em quanto eu lia, olhei para minas mãos, e assustada ocorreu-me que não era minha mão, que era algo encaixado, algo sem pertença e de outros. O lhei naquele instante para a minha mão e de algum modo o ângulo que estava o meu olhar ou a minha mão, desconheci. Vi a mão do meu pai diminuída para se assemelhar com os dedos de minha avó. E, por breves instantes cri observar que eram os dedos de minha avó numa mão reduzida de meu pai. Não me reconheci entre falange s. O estranho começou a chegar nos locais que