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Seu Nome um A...

Reflete no espelho o gosto imperfeito



Do peito de um carioca,
Que resolveu que não lhe cabe mais
Falar dos seus As...

 


Diz-me que manda a razão


Pra algum outro proibido lugar.



E juro que nem eu sei
Se lá ela há de ficar.


Pois nunca ouvi viv’alma que
Entre o céu e o inferno
Conseguisse deixar esses dois opostos no
Mesmo lugar.

 



E com o A..., toda a loucura pode acordar
Mesmo que apenas seja algo pra enganar
O talvez similar, vai cantar.


E isso, em outro momento poderia revelar
Mas sem os floreios belos, que o A...

É apenas mistério dos nossos afobamentos.


Então só me basta recordar


O velho Poetinha  que diria: SARAVÁ!


E pediria benção a esse


Que sem querer acabou de nos revelar


Que ter A... é diferente de ser A...

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