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Ampulheta

De todas as areias do mundo
Os navios se encontram no deserto
É dele que é feito o passado
Das dunas tecemos amores
Das dores os acasos
Mas não podemos versar
Sobre o inusitado
É dele que os corações se aquecem
As inspirações são chama
E os suspiros
Mentirosos senhores
De engenhos e farinha
De presente e poesia
Apenas senhores do tempo
Vindouro do amor
De nós dois.
Copyright @ Carmo Senna, 2006

Comentários

  1. Entrei como anônima, mas sou eu!
    Este é o melhor!
    Parabéns e estou orgulhosa de vc!
    Bjs, Rosa

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Contamos nossos segredos Em uma sala imaginária Onde todas as angustias são dilaceradas Nos resta apenas observar e aprender um com o outro Sempre valorizando o conselho dado A escolha feita por cada coração. Não importa os limites impostos Pela sociedade, nos acostumamos a quebrar. As nossas barreiras para as conversas Somos acompanhantes nesta selva De palavras que nos torna cada vez Mais amigos E o que nos liberta e aprisiona São as linhas, letras e formas tão Suas e minhas Que é quase impossível avaliar Onde começa eu ou termina você. (Ao meu amigo Dantas que não reconheceu seu verso em outro poema) Copyright @ Carmo Senna, 2006

Sorriso Italiano

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