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Mostrando postagens de agosto, 2007

Cafuné

Não sei viver Sem seu riso fácil Sem seu cheiro tátil Sem sua vida livre. Sorria! Por favor, Sorria! E estampe em minha Pele a sua alegria Inocente e vadia.

Quadrilha

Eu fiz uma fogueira Fora do mês E usei de combustível suas cartas E seu amor burguês. Em meio ao pranto, A fuligem e as cinzas De uma guerra interna Quente e fria. Meu rosto que era corado Agora sujo, suado e cansado Ficou acinzentado. E mesmo depois De ter terminado Eu ainda podia ver as brasas De um coração que Lutou, matou e amou, Mas foi derrotado.

De trapo em trapo (A costureira)

Todos os dias acho no chão Um retalho. E esse pedaço de trapo Muitas vezes usado Fez pra aplacar o meu frio Uma colcha de amor-em-pedaços Que aquece os dias nublados Como os antigos olhares cruzados. Hoje à noite eu costuro Um pedaço do seu Amor encantado. (para Daniel Viana, a única pessoa que me faz voltar a escrever) Copyright @ Carmo Senna, 2007

De trpao em trapa (A custureira)

Todos os dias acho no chão Um retalho. E esse pedaço de trapo Muitas vezes usado Fez pra aplacar o meu frio Uma colcha de amor em pedaços Que aquece os dias nublados Como os antigos olhares cruzados. Hoje a noite eu custuro Um pedaço do seu Amor encantado. (para Daniel Viana, a única pessoa que me faz voltar a escrever)