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Mostrando postagens de julho, 2008

Sambinhas Conjugais

Fiquei umas horas falando de você com seu melhor amigo, vai saber o porquê? Só que já são quase uma década que a gente é assim nada haver com tudo meio baticumbum e tamborim... Mas roubar essa Garota De Ipanema da cidade. É se fazer de Redentor. Não sou de Tom maior, nem quero ser. Sou bom vagabundo, mas não bati em você. Pra mim é muito perigoso Misturar essa água ardente Com encontros conjugais de serpentina. Saio como o santo por ai na madrugada Valsando. E cada malandro esperto sabe que o pau aqui é oco. E não te quero marcada, me esperando em porta de bar. Largo o morro, viro gente Troco o samba pelo sacro se for pra ser. Mas por enquanto fala pra tua véia Me errar e parar de encher!    

Seu Nome um A...

Reflete no espelho o gosto imperfeito Do peito de um carioca, Que resolveu que não lhe cabe mais Falar dos seus As...   Diz-me que manda a razão Pra algum outro proibido lugar. E juro que nem eu sei Se lá ela há de ficar. Pois nunca ouvi viv’alma que Entre o céu e o inferno Conseguisse deixar esses dois opostos no Mesmo lugar.   E com o A..., toda a loucura pode acordar Mesmo que apenas seja algo pra enganar O talvez similar, vai cantar. E isso, em outro momento poderia revelar Mas sem os floreios belos, que o A... É apenas mistério dos nossos afobamentos. Então só me basta recordar O velho Poetinha   que diria: SARAVÁ! E pediria benção a esse Que sem querer acabou de nos revelar Que ter A... é diferente de ser A...