Quando eu vi
Desesperei-me
Minhas fotos, suas fotos.
Sumimos em imagens e presenças
Que eram fortes e mesmo assim
Efêmeras.
E o que dá raiva, não é
Não me ver em imagem
É não agüentar essa
Mínima coisa.
Simplesmente chorar
Pelo telefone que não toca
E quando não é mais
Você não é mais “One”.
E eu olho ao redor e vejo
Um baralho de cartas espalhado,
Um armário onde não me acho
Uma total inutilização de mim
Que dói...
Mas enfim dói o que?
Se afinal tudo na vida
É libertador e sou eu,
Apenas eu,
Que tento me prender.
Desesperei-me
Minhas fotos, suas fotos.
Sumimos em imagens e presenças
Que eram fortes e mesmo assim
Efêmeras.
E o que dá raiva, não é
Não me ver em imagem
É não agüentar essa
Mínima coisa.
Simplesmente chorar
Pelo telefone que não toca
E quando não é mais
Você não é mais “One”.
E eu olho ao redor e vejo
Um baralho de cartas espalhado,
Um armário onde não me acho
Uma total inutilização de mim
Que dói...
Mas enfim dói o que?
Se afinal tudo na vida
É libertador e sou eu,
Apenas eu,
Que tento me prender.
Copyright @ Carmo Senna, 2007
pq se prender?
ResponderExcluirvoar é bom [=