Eu desconjuntado,
Recoberto de pormenores e advertências
Com remédios, de tarjas multicoloridas
Um cigarro que me amarga a garganta,
Uma meia dúzia de duvidas, uns
Livros, umas frases e café.
Eu com reticências e exclamações
Num quarto escuro, em alguma casa!
Com bossa velha tocando
Esperando, junto com os ponteiros
O dia acabar, e mais sei lá.
No acaso do tempo, melancólico
Sozinho enfadonho.
Eu um folhetim desmerecido pelas traças
Mas apreciado pelo infinito.
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