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autor desconhecido |
Tenho por mim, que a ceia de
natal é o inicio de uma guerra fria, os destroços de aves, peixes e outras
coisas, que me levam a pensar que tantos ossos, são exatamente o que eu acredito ser o natal. Ao menos
para mim, a 'festa' é o que deflagra as melancólicas olheiras a base de vinho
extremamente doce e barato.
Então dormi, dormi antes da meia
noite, na espera de alguma ligação que me acordasse dos pesadelos entrecortados
por espasmos que meu próprio corpo produzia. Criados esses, pela insatisfação
do que é para mim natal. O que significa os desejos que as pessoas falam, que a
família fala, mas o que realmente faz falta nesse dia? Acho que abraços de
corpo inteiro, e o que o Noel não trás...
Entretanto, nunca fui boa em
cartas para o bom velhinho. Sou boa em escrever sobre meus desleixos, e principalmente,
sou boa em quebrar a cabeça para por nos dedos os meus desejos para os outros,
aqueles que a gente não confessa sempre, mas espera impacientemente que
ocorram.
Esse sempre é meu melhor presente
de natal. O que digo sem dizer, o que em silêncio berro ao vento. O único
problema, é que humanamente não posso seguir a risca os ensinamentos que mais
aprecio. Aqueles, ensinados nas orações, parábolas... que o filho do HOMEM
deixou por aí espalhado. E meu livre arbítrio, me permite mostrar, hoje, a parte sem
luzes natalinas que estão dentro do peito.
Seria ficcional da minha parte,
fingir não doer, fingir não esperar... Hoje me rendo ao desmazelo...
‘Feliz?!’ Natal
‘Feliz?!’ Natal
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