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Oferendas ao mar

Todos os anos
As mesmas simpatias de sorte.
Uvas, roupas brancas,
Folhas de louro, lentinhas...

E eu queria lhe dizer, querido.
Que nesse ano
Meu passado não vai
Interferir no futuro!
Meu olhar tristonho vou deixar de lado.
Os amigos?!
Bem, esses vou tentar guardar
Ao máximo!

Sem vantagens, sem promessas
Estou toda endividada,
Mas não chorarei uma lágrima.
Se foi criado um mundo em sete dias
Posso criar um rumo em menos de
Sete Horas.

Não fiz simpatia, não joguei flores pra Iemanjá
Não pulei sete ondas, não vou desesperar.
Pois o meu olhar do novo ano
É como o mar.

Comentários

  1. Cafeinômetro vem urgentemente pedir novas poesias.... onde foi esse poeta? No banheiro ou no bar da esquina?
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Amor CU

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Contamos nossos segredos Em uma sala imaginária Onde todas as angustias são dilaceradas Nos resta apenas observar e aprender um com o outro Sempre valorizando o conselho dado A escolha feita por cada coração. Não importa os limites impostos Pela sociedade, nos acostumamos a quebrar. As nossas barreiras para as conversas Somos acompanhantes nesta selva De palavras que nos torna cada vez Mais amigos E o que nos liberta e aprisiona São as linhas, letras e formas tão Suas e minhas Que é quase impossível avaliar Onde começa eu ou termina você. (Ao meu amigo Dantas que não reconheceu seu verso em outro poema) Copyright @ Carmo Senna, 2006