autor desconhecido - Dar o cu dói? Dói. Então é a mesma coisa... - Ah! Mas o que isso tem haver? Na hora que esta tudo dentro e em movimento esquecesse a dor. Será que e assim mesmo? O amor, esse sentimento medonho, contagioso, aidético é doloroso e prazeroso como dar o cu. Bem, ao menos quando se come um cu bem, a dor incomoda passa para a sensação de sentir o outro pulsando dentro da gente. Como se o coração estivesse ali, irrigando você de um algo muito maior que a dor. Mas o amor, o amor nem sempre traz isso, ele carrega uma paz e uma guerra que não conseguem uma trégua. Como conjugar e respeitar as escolhas d'outros se em nós os impérios devem se pacificar e sair de sua crise rotineira, para com pactos parcos estabelecer a paz no pós-guerra. Dar o cu é o pacto pós guerra. Deu o cu uma vez e gostou vai sempre querer dar de novo, ele vira a rendição do já rendido e do amor. Mas amar, bem, se amou uma vez gostou e doeu, bem ai não se tenta novamente. Volto ...
muito bom! era isso q eu tava esperando de vc!
ResponderExcluiré uma antítese. é um paradoxo q me vem a mente q me congela atônito. pq um broto nascente só nasce pq é devorado; mais: o próprio ato de devorá-lo o faz brotar, oq é contra a lógica, afinal ele não havia... mas qem disse q o mundo é regido pela lógica?
lindo.
e, porra! vc consegue fácil um kakekotoba com delemus, apagamos (mesma raiz de deletar/deletério) e dolemus (raiz de dor), lamentamos... a dor q o faz nascer o apaga?! o nascimento enqanto desaparecimento...