Pular para o conteúdo principal

Sagrado (Grito de Simplicidade)

Vendo minhas figurinhas
De palhaços e pastorinhas
Em troca de amores verdadeiros
Pra esquecer que no
Tempo que dou ao meu tempo
O mundo gira no horário ponteiro
De escolhas
Onde ser não é ser
É apenas estar
É complicado, mas vou tentando
Ser mais certo e menos errado
Já que o diferente é
O complexo e multicolorido
Viveiro de ilusões
Onde deito a SIMPLICIDADE
Dos meus sonhos sãos.
(Para a Trupe do Teatro Mágico que me ajudou a voltar a 'Respirar')
Copyright @ Carmo Senna, 2006

Comentários

  1. quer dizer q vc conheco o Teatro Mágico também??
    incrivel trupe aquela não? conheço uma compositora deles...

    mas achei lindo seu texto... e venho aqui pra dizer que eu voltei a escrever.. passei por um momento difícil e não escrevi por um tempo... mas voltei...

    um grande abraço pra você!

    ResponderExcluir
  2. teatro magico eh teatro magico... gosto mt!

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Amor CU

autor desconhecido - Dar o cu dói? Dói. Então é a mesma coisa... - Ah! Mas o que isso tem haver? Na hora que esta tudo dentro e em movimento esquecesse a dor.  Será que e assim mesmo? O amor, esse sentimento medonho, contagioso, aidético é doloroso e prazeroso como dar o cu. Bem, ao menos quando se come um cu bem, a dor incomoda passa para a sensação de sentir o outro pulsando dentro da gente. Como se o coração estivesse ali, irrigando você de um algo muito maior que a dor. Mas o amor, o amor nem sempre traz isso, ele carrega uma paz e uma guerra que não conseguem uma trégua. Como conjugar e respeitar as escolhas d'outros se em nós os impérios devem se pacificar e sair de sua crise rotineira, para com pactos parcos estabelecer a paz no pós-guerra. Dar o cu é o pacto pós guerra. Deu o cu uma vez e gostou vai sempre querer dar de novo, ele vira a rendição do já rendido e do amor. Mas amar, bem, se amou uma vez gostou e doeu, bem ai não se tenta novamente.  Volto ...

QUANDO O OUTRO

Diz que a pedra, de tanto bater, fura — e o sulco fica, feito marca em couro velho, nunca mais desfeita. Pedra não é areia nem água — não se molda pedra, não se amacia gente. E sem barulho, nem alarde, feito pedra rachando fundo dentro d'água, veio o primeiro fio de estranheza — atravessando o peito, apertando, engasgando, fazendo nó que não se desfaz. O que o olho vê e o verolha não é o outro mais: é o não-ver. Será a cegueira virada do avesso? Talvez o regresso, a lembrança puxada, seja só uma correria desesperada pra aquilo que já nem se pode mais ajuntar. O que era firme amoleceu, desmilinguido, e a tua palavra, que era roca de fiar, virou bravata — precisando de disfarce pra poder ser, de ser pra abafar dor. No Buriti, um alguém, sem querer querendo, largou umas palavras. E a que mais ecoa é aquela que disse da mistura do mundo — que todas as cores remexidas fazem é lodo. Lodo de tinta que nem pinta, nem sabe mais que cor devia ter um coração. Era bom demais... aquela inocênci...

Uma bruxa mora no meu quarto

Demorei a perceber que me drenava as alegrias e apenas me engordava de palavras doces. Com seus cabelos branco neve, sua vaidade exagerada e uma irritante mania de crer que o mundo está contra ela. Assim, acabei por amá-la. Um erro poroso como sua pele, essa mesma pele que sempre salienta estar maltratada para explicar a vilania do mundo. No momento que abri a porta do quarto ela se instalou. Bem... falando desse modo, parece que a encontrei a beirada do portão implorando um prato de comida. Não foi assim! Ela sempre esteve aqui, antes mesmo do meu nascimento. E hoje, creio apenas ter nascido para lhe ser útil. Mas, não vou fazer tantas digressões, vou voltar ao “fado”: Ela mora no meu quarto. E seu prato de comida hipotético são todos os meus sentimentos. Que com voracidade ela baqueteia-se até que eu esteja esquálida de um substrato primordial chamado AMOR. Eu possuo, ela não ! Por isso, quando colérica me insulta, me espanca, me ameaça e eu, eu apenas paraliso. S...