Pular para o conteúdo principal

Jacques Prévert



Café da manhã

Ele colocou o café
Na xícara
Ele colocou o leite
No copo de café
Ele põe o açúcar
No café com leite
Com uma colher
Ele virou-se
Bebeu o café com leite
E ele repousou a xícara
Sem falar
Acendeu
Um cigarro
Ele fez círculos
Com a fumaça
Ele colocou as cinzas
No cinzeiro
Sem falar
Sem olhar para mim
Levantou-se
Colocou
Seu chapéu na cabeça
Colocou
Sua capa
Porque estava chovendo
E saiu
Na chuva
Sem me dizer uma palavra
Sem olhar para mim
E eu pus
Minha cabeça entre minhas mãos
E chorei.


Déjeuner du matin

Il a mis le café
Dans la tasse
Il a mis le lait
Dans la tasse de café
Il a mis le sucre
Dans le café au lait
Avec la petite cuiller
Il a tourné
Il a bu le café au lait
Et il a reposé la tasse
Sans me parler
Il a allumé
Une cigarette
Il a fait des ronds
Avec la fumée
Il a mis les cendres
Dans le cendrier
Sans me parler
Sans me regarder
Il s'est levé
Il a mis
Son chapeau sur sa tête
Il a mis
Son manteau de pluie
Parce qu'il pleuvait
Et il est parti
Sous la pluie
Sans une parole
Sans me regarder
Et moi j'ai pris
Ma tête dans ma main
Et j'ai pleuré

[Tradução do poema, de Jacques Prévert]

Comentários

  1. très bien!

    mais prete attention dans le vers "ma tete dans ma main". ta tradution est très long comparé avec l'original. et certains autre aussi sont trés long. c'est un travail dificile, come écrit en français qui je ne sais porra nenhuma.

    de qalqer forma, a forma original é dificil de reproduzir em português. outros versos q ficaram um pouco mais longos que o original não geram prejuízo, mas acho q o referido ali em cima se destaca muito. uma solução (que não seria a melhor, acho) seria dividi-lo em dois. o q acha?


    (pardonne-moi par le français de merde)


    bjs

    f.f.

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Amor CU

autor desconhecido - Dar o cu dói? Dói. Então é a mesma coisa... - Ah! Mas o que isso tem haver? Na hora que esta tudo dentro e em movimento esquecesse a dor.  Será que e assim mesmo? O amor, esse sentimento medonho, contagioso, aidético é doloroso e prazeroso como dar o cu. Bem, ao menos quando se come um cu bem, a dor incomoda passa para a sensação de sentir o outro pulsando dentro da gente. Como se o coração estivesse ali, irrigando você de um algo muito maior que a dor. Mas o amor, o amor nem sempre traz isso, ele carrega uma paz e uma guerra que não conseguem uma trégua. Como conjugar e respeitar as escolhas d'outros se em nós os impérios devem se pacificar e sair de sua crise rotineira, para com pactos parcos estabelecer a paz no pós-guerra. Dar o cu é o pacto pós guerra. Deu o cu uma vez e gostou vai sempre querer dar de novo, ele vira a rendição do já rendido e do amor. Mas amar, bem, se amou uma vez gostou e doeu, bem ai não se tenta novamente.  Volto a pen

TAKE AWAY

  

Escadas do CCBB

Contamos nossos segredos Em uma sala imaginária Onde todas as angustias são dilaceradas Nos resta apenas observar e aprender um com o outro Sempre valorizando o conselho dado A escolha feita por cada coração. Não importa os limites impostos Pela sociedade, nos acostumamos a quebrar. As nossas barreiras para as conversas Somos acompanhantes nesta selva De palavras que nos torna cada vez Mais amigos E o que nos liberta e aprisiona São as linhas, letras e formas tão Suas e minhas Que é quase impossível avaliar Onde começa eu ou termina você. (Ao meu amigo Dantas que não reconheceu seu verso em outro poema) Copyright @ Carmo Senna, 2006