Parece que a vida dos outros é
tão simples. Vejo essa historia se repetir sempre do lado de fora do meu
mundo. As pessoas realmente sabem se
relacionar umas com as outras, namoram, casam... Ou não fazem nada disso.
Apenas vivem! Queria saber de quem foi à ideia de dar sentimentos a nós, pobres
humanos que não sabemos lidar com essas potencias invisíveis. Em um momento
estamos ascendendo aos céus, com mais luz do que a estrela que ilumina nossa
galáxia. No outro milésimo de segundo somos como almas a vagar no Aqueronte. E claro,
há aqueles que nunca experimentarão nenhuma dessas intensidades.
Existem os amores simples, para
as pessoas simples, que não requer muito intelectualidade e não há os temores
do futuro. Como, gado marcado sem escolha para sonhar eles fazem o circulo
infindo dos sentimentos rasos: namoram, casam, tem filhos, não questionam a
felicidade. Vivem as dificuldades e continuam nesse eterno karma programado. Mas, a aqueles que de espirito inquieto dificultam
as programações, pois estão impregnados de informações sobre como se deve ou
não expressar o amor, e para cada um desses a intensidade é tão grande que a
extrema felicidade doí no peito e a opressiva infelicidade deflora a alma. Esses
tentam em vão o equilíbrio, mas a covardia os impede de ações concretas. Já que
seus espíritos povoados de informações e possíveis compreensões os impedem de
viver o amor de forma simples.
Os anos passaram, os séculos mudaram
foi nos dado uma maior pluralidade de sentir, de gostar, de se doar para
alguém. No entanto, fica claro que ao menos para as mulheres, que se quer viver
o conto de fadas. Mesmo que em publico se negue isso, não se possa admitir, pois
seu intelecto e o intelecto fabricado proíbe a confissão em voz alta desses
desejos básicos e simplórios.
Quando temos a noticia de que um
jovem assumiu um compromisso, seja com um homem, seja com uma mulher. Temos dois
modos antagônicos de pensar sobre aquela atitude: por que fazer isso se ainda
esta tão jovem? Por que não acontece algo semelhante em minha vida? De alguma
forma, essa resposta nos faz sublimar a questão de construção de algo. Já que
ser livre nos dias de hoje é assumir menos responsabilidade com o outro e
consigo mesmo. Banalizamos o sentir, para viver em pequenos espaços egoístas de
preservação da tal ‘liberdade’, e a resposta comum é essa: não estamos prontos.
Mas quando conscientemente nossas ações são certezas. Viver pra mim é caminhar
no escuro, com o mínimo de luz para apreender fragmentos do que penso entender.
Entretanto, deviam nos perguntar se estamos prontos para nascer, pois podemos
vir com defeito de temporalidade em nossas personalidades. Seria uma vida
pratica poder desligar os sentimentos. Não temeríamos tanto o desconhecido e
esse nosso EU estaria preservado.
No final das contas, hoje esta um
dia tão quente e eu um zumbi por ter tido uma noite atribulada, que já nem sei
mais porque estou escrevendo, acho que era só para colocar qualquer palavra
junta e formar orações e preces para não enfrentar a realidade...
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