É, você se livrou de mim... O pior é que fico acordada insone, inerte, impotente. Você usou toda sua artilharia para machucar meus sentimentos. No entanto, esqueceu de perceber que meu peito vazio estava. Gostaria de saber, como o fará regressar? Deixei-o aí contigo. Em cada canto de você... Como vai devolver? Se é que já não foi posto no lixo, junto com as outras tantas coisas velhas e gastas. Sei, que receio o momento que ele bater à porta e não estiver trazendo você, aí posso até esquecer. Mas não será você! Será, outro, e viraremos memória.
Sabe, isso tudo é uma droga! Você pediu e repetiu para eu não parar. Agora tem de ser assim, me magoando na saudade, me machucando sem fé.
Olhando aquele tolo recado, do dia 19 do mês retrasado...
Vai saber o que encontrou? Deve ser bem melhor do que foi. Menos complicada, menos triste e mais feliz...
Ah! Insônia maldita que bendita fica passando nós em película nas minhas íris marejadas. Ao menos um de nós, dorme em paz... Já que a medida da balança é outra: quanto mais longe de ti, fico mais sei que me esqueces.
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