Pular para o conteúdo principal

Dedicatória ao Doutor "dos risos"

Sonhei,
Apenas a meia luz de uma
Vida inteira que poderia
Ser de
Sorrisos
Mas ela agora é feita
De
Silêncios
Grande nome pra um personagem
De livro de cabeceira
Só que dessa vez não
É poeta
Dessa vez não
É palhaço
E nessa história toda
Os fantasmas povoam
Uma casa vazia
Que não se importa
Em ter 1000
Ou 0
Mas para de escrever ao vento
Os sonhos
De outros, ou sim
É verdade os
Sonhos
Que pensou ter
São fragmentos
De pétalas de rosas
Onde a dor de escrever ou
Então compor
Se contrapõe ao orgulho
Do imprevisível estampado
De cor em cor
Foram se quadros
Do artista plástico
De palavra em palavra
Foram as esperanças do errante
Natal enfadonho que
Se aproxima do não espírito
Natalino genuíno
Nunca existe presente
Aniversário
Dia dos namorados
Fim de ano
Apenas datas
Que não contam no vocabulário
De quem faz sentimento
“Lido”
A intenção do tal
Mudo sonoro
Que grita a cada música
De despedida é igual
Ou o mesmo
Da de uma fotografia
Em preto e branco
Podem se ir os dias
Com aromas exóticos
Ou trupes encantadas
Mas é o mesmo
“Luto”
Indispensável essência
Da escrita, faturar
Corações ou apenas
Descobrir que o único que não
Deve atingir
É o próprio
Estando ele em exposição
Em um corredor
Ou numa galeria
É a mesma coisa
São todos silenciosos
Evasivos
Saudosistas
Tristonhos
Por fim
Amantes do mesmo desespero.
Copyright @ Carmo Senna, 2005

Comentários

  1. eh carmo...
    as vezes naun sao somente os sorrisos q fazem percebermos a blz da vida e a essencia da existencia...
    decepcoes tbm nos trazem esses sentimentos, pq eh qdo vemos q naun temos sentido algum nesse mundo, alguem sempre nos diz o qto nos ama e qto nos quer bem... eh nesses pequenas palavras, nesses pequenos fragmentos q percebemos q somos importante para o mundo, apesar de td ir contra issu.....

    bjussssssssss...

    abdala jah disse!!

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Amor CU

autor desconhecido - Dar o cu dói? Dói. Então é a mesma coisa... - Ah! Mas o que isso tem haver? Na hora que esta tudo dentro e em movimento esquecesse a dor.  Será que e assim mesmo? O amor, esse sentimento medonho, contagioso, aidético é doloroso e prazeroso como dar o cu. Bem, ao menos quando se come um cu bem, a dor incomoda passa para a sensação de sentir o outro pulsando dentro da gente. Como se o coração estivesse ali, irrigando você de um algo muito maior que a dor. Mas o amor, o amor nem sempre traz isso, ele carrega uma paz e uma guerra que não conseguem uma trégua. Como conjugar e respeitar as escolhas d'outros se em nós os impérios devem se pacificar e sair de sua crise rotineira, para com pactos parcos estabelecer a paz no pós-guerra. Dar o cu é o pacto pós guerra. Deu o cu uma vez e gostou vai sempre querer dar de novo, ele vira a rendição do já rendido e do amor. Mas amar, bem, se amou uma vez gostou e doeu, bem ai não se tenta novamente.  Volto a pen

TAKE AWAY

  

Escadas do CCBB

Contamos nossos segredos Em uma sala imaginária Onde todas as angustias são dilaceradas Nos resta apenas observar e aprender um com o outro Sempre valorizando o conselho dado A escolha feita por cada coração. Não importa os limites impostos Pela sociedade, nos acostumamos a quebrar. As nossas barreiras para as conversas Somos acompanhantes nesta selva De palavras que nos torna cada vez Mais amigos E o que nos liberta e aprisiona São as linhas, letras e formas tão Suas e minhas Que é quase impossível avaliar Onde começa eu ou termina você. (Ao meu amigo Dantas que não reconheceu seu verso em outro poema) Copyright @ Carmo Senna, 2006