Pular para o conteúdo principal

Desconhecido

Gostaria de ser a cor dos teus olhos
Quando eles estão em dias de maresia
Esquecer as ferramentas para brincar com tinta
E pintar borboletas amarelas no seu corpo
Não conseguindo viver sem um poema
Interpretado por nossas respirações rápidas
Nossos sumiços e meus desesperos
Repudiar e me encantar por qualquer outro
Que tenha a nota certa para minhas palavras
Onde o mundo se resume ao o que crio para você
E o que pode criar para mim
Vivendo em uma atmosfera diferente
Entretanto sentido que você não está no meu planeta
Ou que seu país não pode ser visitado
Escolho entre os poetas ingleses aquele que mais
Entende da alma humana
E ainda me encontro sozinha
Amando e construindo um santuário
De fingidas esperanças e paredes de sal.
A única coisa que faço nesse estado de espírito
É rezar para construir um mundo só seu...
Copyright @ Carmo Senna, 2006

Comentários

  1. Uma palavra que poderia te definir seria sensibilidade. O leitor vê em suas palavras, expressões de interioridade que nos remetem a percepçao da essência humana.
    Me sinto feliz de participar de seus versos... Parabéns

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Amor CU

autor desconhecido - Dar o cu dói? Dói. Então é a mesma coisa... - Ah! Mas o que isso tem haver? Na hora que esta tudo dentro e em movimento esquecesse a dor.  Será que e assim mesmo? O amor, esse sentimento medonho, contagioso, aidético é doloroso e prazeroso como dar o cu. Bem, ao menos quando se come um cu bem, a dor incomoda passa para a sensação de sentir o outro pulsando dentro da gente. Como se o coração estivesse ali, irrigando você de um algo muito maior que a dor. Mas o amor, o amor nem sempre traz isso, ele carrega uma paz e uma guerra que não conseguem uma trégua. Como conjugar e respeitar as escolhas d'outros se em nós os impérios devem se pacificar e sair de sua crise rotineira, para com pactos parcos estabelecer a paz no pós-guerra. Dar o cu é o pacto pós guerra. Deu o cu uma vez e gostou vai sempre querer dar de novo, ele vira a rendição do já rendido e do amor. Mas amar, bem, se amou uma vez gostou e doeu, bem ai não se tenta novamente.  Volto a pen

TAKE AWAY

  

Escadas do CCBB

Contamos nossos segredos Em uma sala imaginária Onde todas as angustias são dilaceradas Nos resta apenas observar e aprender um com o outro Sempre valorizando o conselho dado A escolha feita por cada coração. Não importa os limites impostos Pela sociedade, nos acostumamos a quebrar. As nossas barreiras para as conversas Somos acompanhantes nesta selva De palavras que nos torna cada vez Mais amigos E o que nos liberta e aprisiona São as linhas, letras e formas tão Suas e minhas Que é quase impossível avaliar Onde começa eu ou termina você. (Ao meu amigo Dantas que não reconheceu seu verso em outro poema) Copyright @ Carmo Senna, 2006