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Um estado interessante

Hoje estou cheia de graça
A música que tocava no radio
Era a nossa canção de despedida
Mas ela não me trás más recordações
Sou carioca em estado de paz
Quero os casais nos beirais das janelas
Suspirando ao me passar cadenciado
Sendo eu o bailarino engraçado
Das noites de amor dos
Amantes secretos
Eu
O Ti amo guardado na voz
Do menininho que da flor
Para a professora, seu primeiro amor.
Eu sou a voz, a alma
De todo Rio de Janeiro Feliz...
Copyright @ Carmo Senna, 2006

Comentários

  1. Num és maria mas tah cheia de graça... rsrsrsrs...

    lindíssimo texto, exaltar o rio de janeiro é sempre um tiro certeiro, sempre funciona.... cidade porreta de múltiplas inspirações...

    abraços!

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Amor CU

autor desconhecido - Dar o cu dói? Dói. Então é a mesma coisa... - Ah! Mas o que isso tem haver? Na hora que esta tudo dentro e em movimento esquecesse a dor.  Será que e assim mesmo? O amor, esse sentimento medonho, contagioso, aidético é doloroso e prazeroso como dar o cu. Bem, ao menos quando se come um cu bem, a dor incomoda passa para a sensação de sentir o outro pulsando dentro da gente. Como se o coração estivesse ali, irrigando você de um algo muito maior que a dor. Mas o amor, o amor nem sempre traz isso, ele carrega uma paz e uma guerra que não conseguem uma trégua. Como conjugar e respeitar as escolhas d'outros se em nós os impérios devem se pacificar e sair de sua crise rotineira, para com pactos parcos estabelecer a paz no pós-guerra. Dar o cu é o pacto pós guerra. Deu o cu uma vez e gostou vai sempre querer dar de novo, ele vira a rendição do já rendido e do amor. Mas amar, bem, se amou uma vez gostou e doeu, bem ai não se tenta novamente.  Volto a pen

TAKE AWAY

  

Escadas do CCBB

Contamos nossos segredos Em uma sala imaginária Onde todas as angustias são dilaceradas Nos resta apenas observar e aprender um com o outro Sempre valorizando o conselho dado A escolha feita por cada coração. Não importa os limites impostos Pela sociedade, nos acostumamos a quebrar. As nossas barreiras para as conversas Somos acompanhantes nesta selva De palavras que nos torna cada vez Mais amigos E o que nos liberta e aprisiona São as linhas, letras e formas tão Suas e minhas Que é quase impossível avaliar Onde começa eu ou termina você. (Ao meu amigo Dantas que não reconheceu seu verso em outro poema) Copyright @ Carmo Senna, 2006