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Lixo

dave mckean

Às vezes tudo é folha
Em branco
Manchada de tinta
Azul ou preta
Assim
Como os sentimentos
Humanos e mundanos.
Cansados de driblar o destino
Mas também querendo esquecer
Que o céu e o inferno
São o claro e o escuro.
Deixa quieto o Mundo!
Nada é o que deve ser
O errado é bom?
O certo nada mais é que
Um malfeito melhorado?
Tudo no lixo
Poeira
Sono
Sonho
Amor.

Copyright @ Carmo Senna, 2006

Comentários

  1. Liiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiindo!!!
    Esse foi 1 poema extremamente poético:P
    Soh faltou a rima - q eu naum abro mao!!!
    Kde minha rima mocinha? E a minha métrica :P
    Eu exijo 1 poema clássico!!!

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Amor CU

autor desconhecido - Dar o cu dói? Dói. Então é a mesma coisa... - Ah! Mas o que isso tem haver? Na hora que esta tudo dentro e em movimento esquecesse a dor.  Será que e assim mesmo? O amor, esse sentimento medonho, contagioso, aidético é doloroso e prazeroso como dar o cu. Bem, ao menos quando se come um cu bem, a dor incomoda passa para a sensação de sentir o outro pulsando dentro da gente. Como se o coração estivesse ali, irrigando você de um algo muito maior que a dor. Mas o amor, o amor nem sempre traz isso, ele carrega uma paz e uma guerra que não conseguem uma trégua. Como conjugar e respeitar as escolhas d'outros se em nós os impérios devem se pacificar e sair de sua crise rotineira, para com pactos parcos estabelecer a paz no pós-guerra. Dar o cu é o pacto pós guerra. Deu o cu uma vez e gostou vai sempre querer dar de novo, ele vira a rendição do já rendido e do amor. Mas amar, bem, se amou uma vez gostou e doeu, bem ai não se tenta novamente.  Volto a pen

TAKE AWAY

  

Escadas do CCBB

Contamos nossos segredos Em uma sala imaginária Onde todas as angustias são dilaceradas Nos resta apenas observar e aprender um com o outro Sempre valorizando o conselho dado A escolha feita por cada coração. Não importa os limites impostos Pela sociedade, nos acostumamos a quebrar. As nossas barreiras para as conversas Somos acompanhantes nesta selva De palavras que nos torna cada vez Mais amigos E o que nos liberta e aprisiona São as linhas, letras e formas tão Suas e minhas Que é quase impossível avaliar Onde começa eu ou termina você. (Ao meu amigo Dantas que não reconheceu seu verso em outro poema) Copyright @ Carmo Senna, 2006