Estranho deitar a cabeça no travesseiro, e pensar o quanto meu mundo interno está pleno?
Hoje um pobre escritor, com algumas taças de vinho e um único pensamento, a vontade furiosa de percorrer os dedos por seus cabelos. Sentir na minha pele, a sua e o sabor do suor, que fica doce quando se está sobre um corpo em um compasso ritmado.
Qual será seu sabor? Quando fecho os olhos e vislumbro esse momento, onde nu percorro seu corpo febril, seu cheiro é de canela, misturado na minha língua de vinho. Ocorre o bouquet exótico e selvagem da pertença sem posses. Fecho os olhos, e tento tecer como seria se isso; esses vislumbres não fossem apenas um olhar desconhecido, que profundamente fita os meus de passagem e parte levando na íris meus desejos mais profundos, meus pensamentos mais luxuriosos.
Que sabor terá seu corpo? Será que me deixará provar? Qual sabor terá seu corpo quando estivermos um dentro do outro? Qual sabor...
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